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Araras e seus habitat

Arara-vermelha-grande

A arara-vermelha-grande é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. É conhecida também como arara-verde e arara-vermelha.
Não é considerada como sendo ameaçada embora tenha desaparecido de lugares onde antes era comum. Foi localmente extinta de lugares que ocorria antigamente, como no Espírito Santo, boa parte da Bahia e possivelmente o norte do Rio de Janeiro.

Características

Mede cerca de 90cm. de comprimento e pesa 1,5kg. De coloração vermelha parecida com a araracanga, da qual se diferencia pelo vermelho mais escuro, face decorada por linhas delgadas de penas vermelhas, e especialmente, pelo verde na parte média das asas que continua até a parte de trás, asas com extremos azuis, rabadilha e ponta do rabo azul.


arara-vermelha-grande adulto

Alimentação

Gosta de se alimentar do fruto do buriti e coquinhos.


arara-vermelha-grande se alimentando

Reprodução

Nidifica em pequenas grutas em penhascos e outras áreas escarpadas e, na falta destes, em ocos de árvores. Bota 2 ou 3 ovos. Em um estudo com 25 filhotes, 10 (40%) sobreviveram e deixaram o ninho, 9 (36%) morreram de aparente mal-nutrição e 6 (24%) foram mortos por predadores naturais.

Casal de arara-vermelha-grande

Ninho de arara-vermelha-grande

Hábitos

Costuma andar em bando ou em pares. Habita a copa de florestas altas, florestas de galeria, campos com árvores isoladas, buritizais e coqueirais, até 1400 m. Hábitos semelhantes ao de outras araras.


Bando de arara-vermelha-grande

Distribuição Geográfica

Amazônia brasileira e em rios costeiros margeados por florestas no leste do País, chegando originalmente até o Espírito Santo, Rio de Janeiro e interior do Paraná. Encontrada também no Panamá e Colômbia; e desde o norte da Colômbia, planícies venezuelanas, até a Bolivia e norte da Argentina.


 
 
 
 
 
 
 
 
 

Arara-azul-de-lear

**Ameaçada de extinção**
A Arara-azul-de-lear é um Psittaciforme da família Psittacidae. Também conhecida como Arara e Arara-azul-menor. Criticamente ameaçada, é uma das aves mais raras do mundo. Sua população é de cerca de 500 indivíduos.

Características

Chega até 75 cm de comprimento e pesa 940 gramas. É parecida com a Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), mas é bem menor, sua plumagem é menos brilhante e a mancha amarela que ambas têm junto ao bico é maior na arara-azul-de-lear.


arara-azul-de-lear adulto

arara-azul-de-lear jovem

Alimentação

Alimentam-se principalmente dos coquinhos da palmeira Licuri (Syagrus coronata), que apanha pousando nas folhas ou até mesmo no chão, e dos frutos da Braúna. Ultimamente eles têm se acostumado a comer milho verde.

Reprodução

Em geral, com a chegada das chuvas no final de ano, é quando inicia-se a sua época reprodutiva. Neste período, o casal se separa do bando. Faz o ninho em tocas nas paredes dos desfiladeiros do Raso da Catarina, em locais praticamente inacessíveis. O casal fica sempre junto e cada ninhada tem cerca de 2 ovos.


Casal de arara-azul-de-lear

Ninho de arara-azul-de-lear

Filhote de arara-azul-de-lear

Hábitos

Vive na caatinga arbórea do nordeste da Bahia.

Bando de arara-azul-de-lear

Distribuição Geográfica

Vive numa região extremamente restrita do sertão baiano, nos desfiladeiros da Reserva Ecológica Raso da Catarina, próximo à cidade de Paulo Afonso, no norte do sertão baiano. E também na Reserva Biológica de Canudos, no mesmo estado (BA).


Arara-azul-grande

A Arara-azul-grande é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como Arara-preta (Mato Grosso), Arara-una (“una” significa “negro” em tupi) e Arara-hiacinta.
Em 1988 a população total da espécie foi estimada em apenas 2500 indivíduos. Encontra-se ameaçada de extinção devido à destruição de seus hábitats e ao comércio ilegal.
Devido ao combate ao comércio ilegal e à criação de reservas ecológicas, o número de indivíduos dessa espécie cresceu um pouco para, aproximadamente, 4000 em 2010.

Características

Mede cerca de 98cm de comprimento e pesa 1,5 kg. Coloração inconfundível, principalmente azul intensa, com diferentes tonalidades. Base do bico e anel ocular nus e de cor amarela, partes internas das asas e rabo negras.
Gigante entre as araras, a Arara-azul-grande é considerada o maior representante da família em todo o mundo.


arara-azul-grande adulto

arara-azul-grande jovem

Alimentação

Alimenta-se principalmente de sementes grandes de palmeiras.

arara-azul-grande se alimentando

Reprodução

Faz ninho em buritizeiros e outras árvores ocas, bem como em escarpas.

Casal de arara-azul-grande

Ninho de arara-azul-grande

Hábitos

Habita buritizais, florestas de galeria e cerrados. Vive em casais, grupos familiares ou pequenos bandos. Ao que parece realiza movimentos migratórios.


Bando de arara-azul-grande

Distribuição Geográfica

Presente sobretudo no Brasil, nos estados de Mato Grosso (Pantanal), Goiás (Rio Tocantins), Minas Gerais (médio São Francisco), Bahia (alto Rio Preto), sul do Piauí (Correntes) e do Maranhão, Pará (Transamazônica e leste do Estado) e Amapá (próximo ao Rio Amazonas). Encontrada também na Bolívia, próximo da divisa com o Brasil e norte do Paraguai. Reportada como provável para o rio Mapori no sudeste da Colômbia (Vaupés).


Arara-canindé

A arara-canindé é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como arara-de-barriga-amarela, canindé, arara-amarela e ara-arauna.
Não é considerada como sendo ameaçada, embora seja apreciada como ave de gaiola. Suas populações estão diminuindo e algumas delas já estão extintas. Em Trinidad foi realizado um processo de reintrodução bem sucedido.

Características

Mede cerca de 80 centímentros de comprimento. Grande e de rabo longo. Inconfundível e vistosa coloração azul ultramarino no dorso, e amarelo-dourado na parte inferior desde a face, ventre até o rabo, garganta com linha negra e área nua na cabeça com linha de penas negras. Os jovens têm as asas e o rabo café-acizentado e os olhos pardos.


arara-canindé adulto

arara-canindé jovem

Alimentação

Migra em certas épocas do ano, em busca de alimento. Desloca-se a grandes distâncias durante o dia, entre os locais de descanso e de alimentação.


arara-canindé se alimentando

Reprodução

Nidificam entre dezembro e maio em buracos no tronco de grandes palmeiras mortas, entre 10 e 25 metros de altura, pondo 2 ovos.


Casal de arara-canindé

Ninho de arara-canindé

Filhote de arara-canindé

Hábitos

É localmente comum na copa de florestas de galeria, várzeas com palmeiras (buritizais, babaçuais, etc.), interior e bordas de florestas altas, a cerca de 500 m de altitude. Vive em pares ou em grupos de 3 indivíduos, combinação mantida também quando formam-se bandos maiores de até 30 indivíduos.


Bando de arara-canindé

Distribuição Geográfica

Desde a Amazônia até o Paraná, sendo que antigamente chegava até Santa Catarina. Encontrada também no leste do Panamá e norte da Colombia, Venezuela, Guianas, Perú, Bolivia, até o norte de Argentina e Paraguai e no oeste do Equador.


Arara-azul-pequena

A arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus) é uma arara encontrada na baixa bacia dos rios Paraná e Uruguai, na Argentina, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil. É parente da arara-azul-grande e da arara-azul-de-lear. Também é conhecida pelos nomes de arara-azul-claro, arara-celeste, arara-preta, araraúna e araúna. É considerada extinta por muitos pesquisadores por não ser avistada na natureza há mais de 80 anos, sendo que não existem exemplares em cativeiro.

Características

A arara-azul-pequena mede 70 cm de comprimento. Possui uma plumagem azul turquesa com uma grande cabeça acinzentada. Ela tem uma longa cauda e um forte bico, possui anéis amarelos em forma de meia lua contornando a mandíbula.

Alimentação

Alimenta-se de frutos das palmeiras como o butiá e o tucum, ou frutas da estação.

Hábitos

Vivia nas baixadas com palmeiras as margens dos rios (Uruguai, Paraná e Paraguai). Como não há relatos comprovados, supõe-se que construía ninhos em cavidades dos barrancos de rio, paredões rochosos ou cavidades arbóreas.
Vista aos pares, juntando-se a grupos para se alimentar nas palmeiras, onde os frutos verdes, também lhe proporcionavam uma boa camuflagem.

Distribuição Geográfica

Sul do Brasil